terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

QUARENTA 🌹

 Oi,


Eu não poderia deixar este dia tão simbólico passar despercebido...

Aliás,  são 4 décadas de vida, que mescla um lado autêntico e um mais artificial.

O primeiro (focarei nele) é o que guia  meu propósito, meu esforço e minha voz.

Com ele custei a descortinar os tecidos que forravam meus olhos de certezas.

Foi quando entendi que mais do que posses é preciso autonomia, senso de pertencimento e qualidade.

Mudei, então, o olhar... Projetei minha intimidade para fora ao distribuir – de forma intuitiva – os papéis que performo.

Todos os que meu corpo abriga, orienta, cuida e compartilha;

Todos folheados a medida que saboreio mais uma página dessa nova leitura.

Afinal, faz tanto sentido aceitar minha ousadia como freio para covardia.

Isto transporta a autoestima para espaços vazios sem complexos cheios.

E é aí que ocupo uma vaga na garagem da coragem, onde estaciono medos sem abastecê-los.

É, hoje faço 40 e me celebro como uma ode a vida, como um louvor ao dia presente e as minhas versões mais salutares, emocionadas e simples.