Acredito em uma força que atravessa a terra e repousa sobre um trono ornado de justiça e de sabedoria no céu que habita em cada um de nós – somos templos se nos deixarmos ser. É nela que me fortaleço, apego e me recolho na hora da dor. Anônimos do mundo inteiro a chamam de Poder Superior, Deus, Pai... Eu creio tanto nele que, às vezes, só me aproximo sem apelidá-lo até.
Meu coração se humilda na base total
da confiança em seu agir — que resgata a memória de médicos e aprimora seus
conhecimentos com insights maravilhosos para operar a cura e restauração em
seus pacientes. Isto não tira o mérito de quem pratica a medicina, pelo
contrário, isto agracia e enaltece essas pessoas. Minha oração é exatamente esta:
que agentes de saúde tenham estalos de consciência elevadíssimos que os levem a
técnicas cada vez mais avançadas para lidarem com enfermidades como o câncer, a
aids, doenças auto imunes, o vírus da covid e por aí vai.
Que a prudência seja um escudo usado
para combater a ignorância e o negacionismo através da prevenção – remediados
cientificamente contra o mal-estar físico (e consequentemente mental), que
estamos sujeitos, e ainda mais vulneráveis quando nos abstemos da
responsabilidade de nos cuidarmos e ampliar esse cuidado para o bem estar
social (aqui eu não falo do "wellfare state"). Isto envolve usar a
capacidade de resolver conflitos que todos temos e chamamos de inteligência
(seja ela emocional, espiritual, intelectual...), para convivermos em harmonia
conosco e com quem nos cerca...
Lembrem-se: somos como um mosaico de
vidas na natureza terrestre que hospeda nossos corpos alicerçados no mesmo chão
que outros corpos diferentes dos nossos. Assim, sigamos em oração, mas, acima
de tudo: sigamos em respeito – cientes de que, na atual conjuntura, precisamos
nos vacinar pela gente, por quem amamos e pelos nossos desconhecidos igual.
Aliás, na sua imunização fulgura sua humanização – por que, então, não se vacinar?