quinta-feira, 31 de março de 2022

Contar ou fazer história?

Nunca fui boa de #storytelling, contar história é fácil difícil é fazê-las. E talvez por isto eu tenha resetado a ideia de que deveria construir uma grande rede de contatos. Como se criar vínculos fincados no propósito de fazer história fosse ético aos meus olhos e aqui eu falo de uma ética muito própria minha. Pois o seu #storydoing nem sempre será análogo ao meu. Haverão aqueles com facilidade de adaptação as adversidades da vida, outros com dificuldade, alguns agindo atrás das cortinas, muitos sob a luz dos faróis e até quem prefira ouvir conselhos, enquanto, outros apreendem na marra e nem por isso são orgulhosos ou menos capazes – quem sabe distraídos e obstinados?! O que realmente fez a diferença na minha vida foi quando reverti toda comparação – que eu fazia – em reparação e tratei de acolher minha vagareza no lugar da pressa imposta e aclamada.  Talvez um dia eu seja proeminente em alguma coisa, talvez não. A esperança me apetece mais do que a ânsia e se for para depositar algo de valor nesse mundo tão ambíguo que seja a expectativa de melhorá-lo. O que descobri? Que nada é permanente em uma era dinâmica como a nossa, contudo, podemos pertencer a geração que faz as histórias contadas acontecerem por meio de atos aninhados por nossa estrutura.









 







































 

 

 

sábado, 26 de março de 2022

Oremos

Que minha introspecção não abale minha cólera;

Que minhas certezas não demovam minhas indagações;

Que minha intensidade não barre a empatia e seus emissários;

Que minha desconfiança não transforme em paranoia a fé que me pertence;

E que minhas marcas não espelhem os palácios do meu imo às margens da pele.



terça-feira, 15 de março de 2022

Visão (sem correções)


Do dia que me esparramei no sofá, desalimhei meus quadros nesta foto, e espichei minhas ideias e coluna no aconchego de almofadas queridas. Troquei o autorretrato de sempre pela visão da janela encantoada na sala que cochilo, estudo, danço, brinco e assisto. Este registro é só um refresco chuvoso e não molhado desse clima acinzentado e agradável, combinando com a perspectiva. E aí jaz a desperança e seus males evadidos pelo contato e desejo de lidar com meus dissabores sem temê-los; aí velo os pensamentos mais nobres para acordá-los no futuro com a coragem diletante achada nos valentes cheios de coerência.