terça-feira, 15 de março de 2022

Visão (sem correções)


Do dia que me esparramei no sofá, desalimhei meus quadros nesta foto, e espichei minhas ideias e coluna no aconchego de almofadas queridas. Troquei o autorretrato de sempre pela visão da janela encantoada na sala que cochilo, estudo, danço, brinco e assisto. Este registro é só um refresco chuvoso e não molhado desse clima acinzentado e agradável, combinando com a perspectiva. E aí jaz a desperança e seus males evadidos pelo contato e desejo de lidar com meus dissabores sem temê-los; aí velo os pensamentos mais nobres para acordá-los no futuro com a coragem diletante achada nos valentes cheios de coerência.