quinta-feira, 31 de março de 2022

Contar ou fazer história?

Nunca fui boa de #storytelling, contar história é fácil difícil é fazê-las. E talvez por isto eu tenha resetado a ideia de que deveria construir uma grande rede de contatos. Como se criar vínculos fincados no propósito de fazer história fosse ético aos meus olhos e aqui eu falo de uma ética muito própria minha. Pois o seu #storydoing nem sempre será análogo ao meu. Haverão aqueles com facilidade de adaptação as adversidades da vida, outros com dificuldade, alguns agindo atrás das cortinas, muitos sob a luz dos faróis e até quem prefira ouvir conselhos, enquanto, outros apreendem na marra e nem por isso são orgulhosos ou menos capazes – quem sabe distraídos e obstinados?! O que realmente fez a diferença na minha vida foi quando reverti toda comparação – que eu fazia – em reparação e tratei de acolher minha vagareza no lugar da pressa imposta e aclamada.  Talvez um dia eu seja proeminente em alguma coisa, talvez não. A esperança me apetece mais do que a ânsia e se for para depositar algo de valor nesse mundo tão ambíguo que seja a expectativa de melhorá-lo. O que descobri? Que nada é permanente em uma era dinâmica como a nossa, contudo, podemos pertencer a geração que faz as histórias contadas acontecerem por meio de atos aninhados por nossa estrutura.