segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Pensando aqui...

Dizem que meus textos são bonitos, mas meu português é horrível. Desentendo. Incompreendida (risos), escrevo como um arauto que avisa aos seus dos riscos. A diferença? Meu brado é o amor!

E eu não falo do amor que alguns equiparam com honra, que outros provam e comprovam ser um manifesto, amor que se mede ou não na reciprocidade; não falo deles. Não agora, não com essas palavras.

Na minha fórmula de amar atual há solitude, um ruído na intimidade do silêncio e uma voz no acolhimento de outras salvaguardas pela coragem.

Este é o meio que encontrei de existir: observar. E tem horas que vejo uma vida redondinha igual uma mesa sem quinas; outras eu vejo os pulos no vai-vem do coração elástico com suas inquietações... Daí, no dorso das palavras sustento até o final da espiral as letras que me tecem.

Escrevo e, às vezes, compartilho, outras guardo. Hoje, distribuo um compilado de afetos que me consome, como a certeza de que o amor cuida da gente no manejo e nos detalhes de cada relação.