Eu bem queria que a terra fosse uma extensão do paraíso, como um deck do céu com open bar incluso a quem sobreviver as fragilidades do ego humano, todavia ela é só uma orla barrando ondas – com seus lixos e luxos sem separá-los.
Eu bem queria caminhar pelos trilhos da lucidez sem me embriagar com seus desatinos preparados no cálice da razão; e quem sabe alcançar com um abraço o saguão da alma alada que vaga e divaga no marasmo das hipóteses que criou...
Eu bem queria... hoje não quero... já me conformei com o (im)possível permitido por essa terra que soterra qualquer céu (sem estrelas que irradiam amor) e simplesmente vivo em paz.