domingo, 10 de outubro de 2021

Sem moderação


 


O amor legitima meu afetos mais nebulosos e representativos me constituindo como alguém melhor. A foto triste de antes não se alinha a experiência feliz do dia de hoje. E é esse instante que importa. O agora materializa a presença viva que munida de experiências edificam no centro do meu coração uma força estrutural – cerne do meu mover dirigido pela boa vontade que me conduz a simplicidade da paz. Por paz, entendo a serenidade para assimilar as trocas recíprocas (ou não) sem perder o rumo. Aliás, é sem atalhos que caminho pelas veredas mais íngremes e incríveis, são nelas que reponho as energias gastas atrás do sossego. Sossego este que ancora a sanidade. Não como quem desliza de um polo ao outro, meu humor é sazonal e minha alma não , rogo – atrevo – no #diadasaúdemental, que permitam-se viver o autocuidado e cuidado de fora: deixem que o carinho derramado te acolha com jeito e zelo. Vê lá se você não é aquela pessoa que se percebe indigna de compaixão e por isso se enxerga como causa perdida, saiba: nenhuma causa está perdida se nela encontra-se o sopro da vida. Onde há fôlego há brechas para a saúde e o bem estar se estabelecerem sobre todo mal. Tire um tempo para apreciar-se... e cuide-se sem moderação.