É a atração entranhada na carne.
É a pele da alma na matéria pelada.
É a isca de um amor duradouro – será?
É a aposta que te levou ao fiasco – acertei?
Ela é quase sempre desenfreada – dizem.
Ela extravasa o poder ao perdê-lo.
Mas, não controla o descontrolado
Como descontrola o ajuizado.
Ela é ajustável, educada, (in)domada...
Costuma se estruturar sem colunas
E vazar todo amor acumulado.
Apesar de abrigar-se nos sentidos
Prefere investigá-los ao abri-los.
Apegada ou desapegada,
Ela faz dos sãos obcecados
E dos insanos saudáveis.
Enfim, todos acabam apaixonados
(só não sei se contentes ou magoados).